Há 51 anos, Carlos Marighella era
covardemente assassinado em uma emboscada que contou com a participação de
membros do DOPS (Departamento de Ordem Política e Social) e do famigerado
delegado Sérgio Paranhos Fleury, famoso assassino e torturador que
lamentavelmente morreu antes de pagar pelos seus crimes.
Há cerca de um ano, esperamos
pela estreia do filme “Marighella”, dirigido por Wagner Moura. Em entrevista ao
jornalista Leonardo Sakamoto, Moura declarou que os entraves burocráticos junto
às verbas da Ancine constituem sim uma forma de censura.
A Paris Filmes finalmente
divulgou o trailer oficial, disponível na internet e uma nova data de estreia,
para 14 de abril de 2021.
Realmente, não estamos falando de
qualquer um. Estamos falando de Carlos Marighella, o “inimigo número um da
ditadura militar”. Do leitor, do estudioso, do poeta, do estudante de
engenharia civil, do neto de escravos, do filho de negra nascida livre e do
imigrante italiano, do pai, companheiro, militante e sonhador.
Sua marca na História do Brasil
ainda hoje é tão forte que a sua cinebiografia segue censurada. Seu nome não é
esquecido nem pelos seus algozes, nem pelos filhotes saudosos dos porões da
ditadura, onde trabalhadores e trabalhadoras eram torturados e assassinados por
covardes sanguinários.
O nome de Carlos Marighella ainda
estremece aqueles que carregam a sanha da violência inominável, da democracia
despedaçada, da liberdade negada.
Carlos Marighella, presente!!
#Marighellapresente
#DitaduraNuncaMais
Alessandra Fahl Cordeiro Gurgel –
Historiadora, Escritora, Professora de História na Rede Estadual de Ensino do
Estado de São Paulo, militante da Apeoesp Subsede Franco da Rocha, do PSOL e da
Enfrente!.
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