quinta-feira, 30 de abril de 2020

1° DE MAIO: Uma história de luta da classe trabalhadora

Neste 1° de Maio de 2020, a Enfrente! Corrente política, sindical, dos movimentos sociais e estudantis homenageia o Sr. Anizio Batista, militante histórico do Movimento Sindical, Ex-Deputado Estadual do Estado de São Paulo, Vice-presidente da APROFFESP, militante do PSOL e da Enfrente, Autor do Livro DA ROÇA A ROUSSEAU: Trajetória que fez a diferença na organização dos trabalhadores.


"Plantador de ideias e de sonhos por um mundo melhor, sua memória coletiva traz à tona a saga das lutas e conquistas recentes da classe trabalhadora, dos movimentos populares, da militância partidária."
Ana Valim





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Depoimento de Anizio Batista: 

NOTA DA ENFRENTE! 1° DE MAIO DIA DE CELEBRAR AS LUTAS DA CLASSE TRABALHADORA

O Primeiro de maio é celebrado mundialmente como o Dia dos Trabalhadores, data que remete ao ano de 1886, quando milhões de trabalhadores e trabalhadoras se manifestaram nas ruas de Chicago pela redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias. No Brasil, a data começou a ser celebrada pelos sindicatos no início do século XX. Somente após décadas de lutas operárias, no dia primeiro de maio de 1943 foi decretada a consolidação das leis trabalhistas no Brasil.

Capitalistas buscaram, a partir dos EUA, esvaziar a memória e a prática de luta associada ao dia, denominando a data como ''Dia do Trabalho'' (Labor Day) ao invés de Dia dos Trabalhadores ( Workers´ Day ), propagandeando que esta seria uma data de descanso ou festa. Porém, quando a data foi instituída por socialistas num congresso realizado na cidade de Paris em 1989, ela não foi pensada para celebrar com festas a memória dos mártires de Chicago ( os trabalhadores assassinados pela repressão no primeiro de maio de 1886 ), mas celebrar com LUTA dos TRABALHADORES e TRABALHADORAS.

A melhor forma de celebrar a luta dos trabalhadores é lutando, se movimentando. Lutar exige tática e no momento de escolher as melhores táticas neste ano devemos lembrar da lição de Marx: ''Fazemos nossa própria história, mas não sob circunstâncias que escolhemos'' . Apesar de nosso desejo por grandes manifestações de massa, as circunstâncias que enfrentamos com a pandemia de coronavírus não permite a promoção de aglomerações. Neste momento, a luta é pela quarentena ( saúde pública) e pelos direitos dos trabalhadores (emprego, renda, etc). Uma luta não pode ser feita em detrimento da outra, não devemos escolher entre ''as vidas ou a economia''. Nestas circunstâncias, não devemos desrespeitar a quarentena, nem abrir mão de nossos direitos (empregos, renda, etc), e de uma economia voltada aos trabalhadores (empregados e desempregados, formais e informais).

Devemos promover encontros virtuais (de trabalhadores para trabalhadores, sem capitalistas e outros parasitas de direita), ações de solidariedade (como as entrega solidárias de máscaras, que vem sendo promovidas pela APEOESP São Bernardo), panelaços pelo Fora Bolsonaro e Fora Mourão, entre outras ações de enfrentamento ao Covid-19 e ao governo Bolsonaro-Mourão.

Conscientes também de que quando a classe trabalhadora derrotar o Corona, voltaremos a ocupar as ruas, promover formações para a militância e preparo teórico para as lutas que virão.

Fora Bolsonaro e Fora Mourão, Eleições Diretas Já!

 Enfrente!


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